quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cyborg rebate críticas sobre corpo masculinizado: ‘disputo MMA e não balé

140514crismontagemCris Cyborg se diz acostumada a ouvir comentários negativos em relação ao corpo. Os músculos avantajados distribuídos em 1,63m de altura não se enquadram ao padrão de beleza imposto pelas capas de revistas. A lutadora não se importa. Ou melhor: sorri ao ser questionada sobre o corpo. A curitibana de 28 anos encara como um estímulo quando é comparada a um homem.
“Se quiser ser alguém no MMA, tem que treinar igual aos homens. O público não quer ver mulher puxando cabelo. Tem que ser agressiva”, frisa.
“Quem não pensa em treinar duro no MMA, que faça balé. Disputo MMA e não balé”, resume.
Para a campeã dos peso-pena do Invicta (Liga feminina norte-americana de MMA), o corpo robusto é sinal de que os treinamentos estão surtindo efeito.
“Sou muito feliz com meu corpo. Eu tenho corpo de atleta. Alguém já viu como é o corpo de uma atleta de heptatlo, ou de handebol? Não tem como comparar com o corpo de uma mulher que não faz esporte. Sou forte porque sou atleta”, diz a lutadora, por telefone, dos Estados Unidos.

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