segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Venezuela desafia China em busca de ouro histórico

Venezuela desafia China em busca de ouro históricoNo último dia do Torneio de Futebol Feminino da Olimpíada da Juventude de Nanquim 2014, será decidido quem voltará para casa com uma medalha em volta do pescoço e quem verá os seus sonhos de pódio chegarem ao fim.
Os jogos
Decisão do terceiro lugar
México x Eslováquia, Estádio Wutaishan, terça-feira, 26 de agosto, 18h (horário local)
Tanto México quanto Eslováquia fizeram por merecer a medalha de bronze. Nos seus compromissos pelas semifinais, as duas equipes ofereceram uma grande resistência contra os favoritos Venezuela eChina e só foram derrotadas por muito pouco na disputa por pênaltis. Se conseguir o bronze, aEslováquia, que participa pela primeira vez de um torneio feminino oficial da FIFA, estaria escrevendo mais um belo capítulo da sua impressionante história de sucesso. Para o México, a terceira colocação também seria uma façanha incrível.
Final
Venezuela x China, Estádio Wutaishan, terça-feira, 26 de agosto, 20h45 (horário local)

Jogando diante do seu próprio público, a China fará de tudo para coroar o bom desempenho até aqui com a conquista da medalha de ouro. A seleção do treinador Lu Yiliang venceu com tranquilidade as partidas da fase de grupos para chegar às semifinais contra a Eslováquia, mas então teve dificuldade para transformar as oportunidades em gols e precisou decidir a partida nos pênaltis. Contra aVenezuela, as chinesas precisam acima de tudo finalizar com mais precisão, além de ficar de olho na atacante Deyna Castellanos, que já marcou sete gols no torneio.
As venezuelanas viajaram para Nanquim 2014 com seis jogadoras no plantel que neste mesmo ano disputou a Copa do Mundo Feminina Sub-17 da FIFA na Costa Rica e ficou na quarta colocação. Uma vitória na final do Torneio de Futebol Feminino da Olimpíada da Juventude consagraria definitivamente esta geração de atletas sob o comando do treinador Kenneth Zseremeta. A Venezuela tem não apenas o melhor ataque da competição até o momento, mas também mostrou controle emocional e muita força de vontade ao superar o México na disputa por pênaltis. No entanto, a equipe não contará com a zagueira Nikol González, suspensa.
O número
– O número quatro é considerado de azar na China. E a superstição faz sentido se pensarmos que, antes de Nanquim, a seleção chinesa chegou a quatro finais consecutivas de torneios femininos da FIFA (o Torneio Olímpico de Futebol Feminino 1996, a Copa do Mundo Feminina da FIFA 1999 e as Copas do Mundo Femininas Sub-20 da FIFA 2004 e 2006), mas não venceu nenhuma. Agora, as jovens chinesas certamente farão de tudo para que a quinta tentativa seja bem-sucedida.
Fique de olho
Zhang Jiayun (CHN)
A lateral esquerda chinesa será muito exigida na final. Por um lado, para impedir juntamente com as companheiras de defesa os gols do forte ataque venezuelano, e por outro para se lançar ao ataque pelas pontas quando possível. Na partida contra a Namíbia, Zhang Jiayun fez isso muito bem. Contra as africanas, a jogadora colocou várias vezes as companheiras em boas situações e ela própria marcou dois gols.
Você sabia?
México está participando pela 13ª vez de um torneio feminino oficial da FIFA. Além do Torneio de Futebol Feminino da Olimpíada da Juventude, as mexicanas já disputaram o Mundial adulto (1999 e 2011), o Torneio Olímpico (2004), a Copa do Mundo Feminina Sub-20 da FIFA (2002, 2006, 2008, 2010, 2012 e 2014) e Mundial Sub-17 (2010, 2012 e 2014). Em Nanquim 2014, a seleção mexicana chegou pela primeira vez entre as quatro melhores

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